... o que obviamente não precisa ser dito. Tava lá, vendo por inércia o jornal da globo com o detestável Willian Waack quando ele me solta, sem mais nem menos, sem pensar nas consequências de seus atos nem em quanto corações seriam destruídos....
- Pesquisa comprova que X% (algo como 70%,enfim, a maioria)das pessoas vai as festas de confraternização da firma para paquerar, sendo que dentre essas, X-Y (também a maioria)já tem um alvo certo de quem deseja se aproximar. E também que a maioria de X% é casada.
Fecha o tempo....
Agora imagine o casal deitado vendo a porcaria do jornal com festinha na firma, combinada e esperada com roupa nova, marcada para amanhã.
- Eu falei que você não ia nessa festa para ficar de olho naquela fulaninha dos recursos humanos...
- E você, vive falando que o sub gerente é bonitão.. Pensa que eu não ouvi você comentando com a Cleide? O cara tá falando aí em X% e você é santa?
- Então está bom. Ninguém vai.
E assim essa casal passará mais uma noite de suas chatas vidas assistindo Willian Waack e pensando na fulaninha e no sub coisa. Agora, me diz qual a utilidade de uma pesquisa dessas? Acabar com a alegria, mutretas, bebedeira com grandes revelações e boas histórias que podem render uma festa de firma?
Gente chata viu...
15.12.09
13.12.09
Olha aê pessoas....
Para aqueles que apreciam tarô e acreditam que suas mensagens são fruto de algo maior que conspira, não importando portanto se as cartas foram embaralhadas on line...
Também para quem apenas passa muito tempo na frente do computador e precisa de umas distrações enquanto finge que está trabalhando...
Ou mesmo para quem está tentando escrever e já terminou de arrumar todas os parágrafos do texto. Ou seja, para o momentos tão comuns de plena procrastinação,uma das principais características do trabalho intelectual...
Segue uma dica dada por gente entendida:
www.clubedotarot.com.br
É ótemo!
Também para quem apenas passa muito tempo na frente do computador e precisa de umas distrações enquanto finge que está trabalhando...
Ou mesmo para quem está tentando escrever e já terminou de arrumar todas os parágrafos do texto. Ou seja, para o momentos tão comuns de plena procrastinação,uma das principais características do trabalho intelectual...
Segue uma dica dada por gente entendida:
www.clubedotarot.com.br
É ótemo!
7.12.09
Porque as mudanças são necessárias...
Sofro muito com mudanças... meu espírito, meu signo, minha preguiça... Tudo se acomoda facilmente e tem preguiça de começar de novo. Mas existem certas horinhas que mudança vira sinônimo de sobrevivência. Drástico assim: Ou mudo e começo de novo, ou morro. Não mudar quando é evidente ser mais do que necessário, é esquecer quem somos e do que gostamos. Se adequar ao que está ruim por medo, insegurança do que pode vir pela frente, faz com que a sensação de que o mundo é ruim e muito maior do que gente fique forte a ponto de anular qualquer essência. Estou com medo de todas as mudanças que estão chegando. Talvez apavorada seja a palavra. Mas não tô nem aí... Se tudo der errado é porque tenho que tentar outro caminho.E tentar quantas vezes forem necessárias até alguma coisa me agradar de verdade. Resolução: Diminuir ao máximo situações e pessoas que me deixam infeliz. Esse é o projeto que caminha a passos largos....
Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar.
Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nesta minha nova covardia - a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la -, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo. Até agora achar-me era já ter uma idéia de pessoa e nela me engastar: nessa pessoa organizada eu me encarnava, e nem mesmo sentia o grande esforço de construção que era viver. A idéia que eu fazia de pessoa vinha de minha terceira perna, daquela que me plantava no chão. Mas e agora? estarei mais livre?
(A paixão segundo G.H., Clarice Lispector)
Acho que a parceira Clarice deu a dica, muito bem lembrada pela companheira Japa dia desses...
E segue a vida... Que não é filme!
Perdi alguma coisa que me era essencial, e que já não me é mais. Não me é necessária, assim como se eu tivesse perdido uma terceira perna que até então me impossibilitava de andar mas que fazia de mim um tripé estável. Essa terceira perna eu perdi. E voltei a ser uma pessoa que nunca fui. Voltei a ter o que nunca tive: apenas as duas pernas. Sei que somente com duas pernas é que posso caminhar. Mas a ausência inútil da terceira me faz falta e me assusta, era ela que fazia de mim uma coisa encontrável por mim mesma, e sem sequer precisar me procurar.
Estou desorganizada porque perdi o que não precisava? Nesta minha nova covardia - a covardia é o que de mais novo já me aconteceu, é a minha maior aventura, essa minha covardia é um campo tão amplo que só a grande coragem me leva a aceitá-la -, na minha nova covardia, que é como acordar de manhã na casa de um estrangeiro, não sei se terei coragem de simplesmente ir. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo. Até agora achar-me era já ter uma idéia de pessoa e nela me engastar: nessa pessoa organizada eu me encarnava, e nem mesmo sentia o grande esforço de construção que era viver. A idéia que eu fazia de pessoa vinha de minha terceira perna, daquela que me plantava no chão. Mas e agora? estarei mais livre?
(A paixão segundo G.H., Clarice Lispector)
Acho que a parceira Clarice deu a dica, muito bem lembrada pela companheira Japa dia desses...
E segue a vida... Que não é filme!
3.12.09
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