para o desenho da vida.
Em números me embaraço
e perco sempre a medida.
Se penso encontrar saída,
em vez de abrir um compasso,
protejo-me num abraço
e gero uma despedida.
Se volto sobre meu passo,
é distância perdida.
Meu coração, coisa de aço,
começa a achar um cansaço
esta procura de espaço
para o desenho da vida.
Já por exausta e descrida
não me animo a um breve traço:
- saudosa do que não faço,
- do que faço, arrependida.
Cecília Meireles
Um comentário:
Cássia!! Saudade tô eu de vc neguinha!!! C desaparece da virtualidade e da minha vida real, assim, de repente...
Tenho uma novidade! Tô fazendo minha inscrição pra seleção do doutorado aí na USP! hehe...
Se tudo der certo ficaremos mais próximas!! E tb vou ter a oportunidade de fazer um concurso e dar um jeito da minha pobreza...rsss
Saudade pra caraí docê!!!
Não some mais, suas escrivinhadas fazem falta!
Beijão.
Te amo sempre,
Dani.
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