Samba novo, fresquinho, saindo do forno... Com todas as histórias que cresci ouvindo do meu avô e que me dão uma vontade enorme de um dia ser uma vovozinha rodeada de netinhos...
Quem quiser ouvir, basta clicar no título do post...
NO MATO (Zeca da Silva – Dédo Thenório)
(Compassado)
Bate, bate, bate no Tambor
Bate que é pra machucar
Esquindô lelê
Vem chegando o Boitatá!
(Dobrado)
[ Bate, bate no tambor
[ Mas Bate que é pra machucar
[ Esquindô esquindôlelê
[ Vem chegando o Boitatá!
Ai, pé-de-pato
Mangalô três vez
Bate na madeira
É o Paletó outra vez
Não faço pouco
Não quebro espelho
Eu sou é louco
Pelo Paletó Vermeio
Galho de arruda
Pé-de-coelho
Ninguém me muda
Eu sou é Paletó Vermeio
(Ŝ)
No mato tem um mundo que é demais
Índio com os pés pra trás
E o negrinho de um pé só
A mula-sem-cabeça em lua cheia
Tem a cuca e o Coisa-feia
Habitando os cafundó
No mato
Ô ô ô ô no mato
Tem entidades que a cidade nunca viu
O Lobisomem
Dá calafrio
Mãe-d’água chama pra
Dentro do rio
A Preta Véia me diz: “Meu fio
São esses os encantos do nosso Brasil!”
Meu pai sempre me dizia
O que aprendeu com minha avó
Quem brincar muito com fogo
Mija à noite no lençol
Ferradura, trevo, figa,
Patuá, berenguendém
Meu pai sempre me dizia
E hoje eu repito também (Ø)
1.⌐ No mato... (dal Ŝ al Ø)
[ 2.⌐Bate, no tambor
[ Mas Bate que é pra machucar
[ Esquindô esquindôlelê
[ Vem chegando o Boitatá!
Ai, pé-de-pato
Mangalô três vez
Bate na madeira
É o Paletó outra vez (bis)
Não faço pouco
Não quebro espelho
Eu sou é louco
Pelo Paletó Vermeio
Galho de arruda
Pé-de-coelho
Ninguém me muda
Eu sou é Paletó Vermeio
14.10.09
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
ai de mim que cresci em apartamento e só conheci a fadinha do dente...
Postar um comentário