Belém do Pará
Manuel Bandeira
Bembelelém
Viva Belém!
Belém do Pará porto mordeno integrado na equatorial
Beleza eterna da paisagem
Bembelelém
Viva Belém!
Cidade pomar
(Obrigou a polícia a classificar um tipo novo de deliquente:
O apedrejador de mangueiras.)
Bembelelém
Viva Belém!
Belém do Pará onde as avenidas se chamam Estradas:
Estrada de São Jerônimo
Estrada de Nazaré
Onde a banal Avenida Marechal Deodoro da Fonseca de todas as cidades do Brasil
Se chama liricamente
Brasileiramente
Estrada do Generalíssimo Deodoro
Bembelelém
Viva Belém!
Nortista gostosa
Eu te quero bem.
Terra da castanha
Terra da borracha
Terra de biribá bacuri sapoti
Terra de fala cheia de nome indígena
Que a gente não sabe se é de fruta pé de pau ou ave de plumagem bonita.
Nortista gostosa
Eu quero bem.
Me obrigarás a novas saudades
Nunca mais me esquecerei do teu Largo de Sé
Com a fé maciça das duas maravilhosa igreja barrocas
E o renque ajoelhado de sobradinhos coloniais tão bonitinhos
Nunca mais me esquecerei
Das velas encarnadas
Verdes
Azuis
Da doca de Ver-o-Peso
Numa mais
E foi pra me consolar mais tarde
Que inventei esta cantiga:
Bembelelém
Viva Belém!
Nortista gostosa
Eu te quero bem.
Viva Belém!
Belém do Pará porto mordeno integrado na equatorial
Beleza eterna da paisagem
Bembelelém
Viva Belém!
Cidade pomar
(Obrigou a polícia a classificar um tipo novo de deliquente:
O apedrejador de mangueiras.)
Bembelelém
Viva Belém!
Belém do Pará onde as avenidas se chamam Estradas:
Estrada de São Jerônimo
Estrada de Nazaré
Onde a banal Avenida Marechal Deodoro da Fonseca de todas as cidades do Brasil
Se chama liricamente
Brasileiramente
Estrada do Generalíssimo Deodoro
Bembelelém
Viva Belém!
Nortista gostosa
Eu te quero bem.
Terra da castanha
Terra da borracha
Terra de biribá bacuri sapoti
Terra de fala cheia de nome indígena
Que a gente não sabe se é de fruta pé de pau ou ave de plumagem bonita.
Nortista gostosa
Eu quero bem.
Me obrigarás a novas saudades
Nunca mais me esquecerei do teu Largo de Sé
Com a fé maciça das duas maravilhosa igreja barrocas
E o renque ajoelhado de sobradinhos coloniais tão bonitinhos
Nunca mais me esquecerei
Das velas encarnadas
Verdes
Azuis
Da doca de Ver-o-Peso
Numa mais
E foi pra me consolar mais tarde
Que inventei esta cantiga:
Bembelelém
Viva Belém!
Nortista gostosa
Eu te quero bem.
6 comentários:
Cá, boa viagem! E curte um nortista bem gostoso, prá poder guardar um saborzinho dessas bandas!
Ai dilicia...
Divirta-se muito!
puxa eu fico um mês sem ler o seu blog e já aparece esse montão de coisa nova... como é bom ser amiga de escritora! sabe, também andei me interessando por Belém. Tenho sentido muito a sua falta. Amo você.
Que delícia!
Beijo!!
ainda não chegou?
Sim, provavelmente por isso e
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