25.10.10

por que tanto medo
se a vida só existe
sendo?

19.10.10

A vida e suas capivarices...

...numa manhã meio inútil, pensando coisas bem inúteis e assistindo programas absolutamente inúteis... Isso é o que eu chamo de momento capivara... gostosura...

Nesses momentos, a Record geralmente me acompanha. Acho o máximo o canal dos que quase chegaram lá. Quase são da globo, quase são de boa qualidade e se dirigem as pessoas que são quase classe média. É uma mistura de mal gosto tentando parecer quase sofisticado que me encanta. Chique nas receitas da record é usar ricota manja? Ou aprender a fazer marshmallow (que é muito mais legal que glacê e goiabada)para cobrir bolo. As vizinhas acham um luxo.

Nesse mundo dos quase lá, tem as celebridades B. Gente, os caras descobriram a receita do barraco naquele negócio de "A fazenda". Não, eu não assisto porque minha capivarice não chega a tanto. Mas vejo os melhores momentos (ou seja, os barraco) nos programas matinais. Óia só: Peque um monte de celebridades decadentes ou aquelas que foram famosas por uma semana. Junte esse monte de gente iludida, besta e frustrada, que venderiam a mãe e a alma para o diabo por um minuto de glamour e uns trocados em um lugar isolado com um leve cheiro de estrume. Obrigue-as a levantar a bunda da cadeira (tipo, para tirar o lixo) e acene com a possibilidade de ter um carguinho que fará com que este ser seja mais poderoso do que os outros. Acirre seus egos e promova a cobiça. Pronto! Tudo fica bizarro...

Genial... a globo não faria melhor...

A Record é efeito Lula. E ela sabe muito bem quem são os novos participantes da festa, tanto do lado de dentro da tv quanto do lado de fora. E nóis acompanha para ver até onde vai...

10.10.10

Ai... Que tristeza do jeca...

Tristeza Do Jeca
Tonico E Tinoco

Nestes verso tão singelo
minha bela, meu amor
pra você quero contar
o meu sofrer e a minha dor
Eu sô igual a um sabiá
quando canta é só tristeza
desde um galho onde ele está

nesta viola eu canto e gemo de verdade
cada toada representa uma saudade

eu nasci naquela serra
num ranchinho beira chão
todo cheio de buraco
onde a lua faz clarão
quando chega a madrugada
lá na mata a passarada
principía um barulhão

nesta viola eu canto e gemo de verdade
cada toada representa uma saudade

vou parar minha viola já não posso mais cantar
pois um jeca quando canta têm vontade de chorar
o choro que vai caindo
devagar vai se sumindo
como as água vão pro mar