5.11.10

Essa eu preciso contar...

Fiquei tão empolgada com a Dilma e esqueci de outra coisa jóia desses dias... Minha mãe só melhora... na verdade, ela só continua andando e eu agora tenho serenidade para acompanhar. Parei de ver o negativo, ou seja, o que ela não me ensinou. É fato que ela nunca foi uma grande dona de casa. Mas é uma matriarca do caralho que passou a vida cuidando para que tudo desse mais ou menos certo e agora depois de aposentada está aprendendo a cozinhar com a Ana Maria Braga. E me ensinou coisas que na vida que levo são mais importantes. É também estou aprendendo a cozinhar.

Bom, nessas a cena da cozinha de casa era a seguinte: Mamãe de costas sentada na cadeira parecendo uma moça de quinta e o cunhadão tatuando a figura. Tatuagem de mãe que nóis é de respeito. Florzinha e borboleta.

Afrouxei... no terceiro gritinho da minha mãe, ainda no contorno do desenho, aproveitei que ela me fez aprender dirigir. A hippie não queria. Ela incentivou, pagou e empresta o carro. Sai dar uma volta... fui para o bar. Ver a mãe sofrendo na agulhada é demais. A hermana mais velha segurou a mãozinha. O meu incentivo é moral apesar de meio grosso:
- Aê Therê, começou tem que terminar. Ou vai ficar meia dúzia de risco e eu vou ter que falar que o habeas corpus saiu antes do talento final das mina cadeieira.... rsrs


Brincadeirnha... Ficou lindo! Só não fiz outra porque já tinha rolado uma movimento tatu de baciada e o cunhado tava cansado rsrsrsrs

3.11.10

Ai que sorriso bão....

Depois do resultado feliz das eleições da agonia, me pego rindo sozinha quando lembro: A Dilma é presidenta!

Talvez os meninos, por mais queridos e bem intencionados que sejam, não entendam isso. Mas para mim, é um orgulho enorme ter uma mulher como líder política. Doce e brava. Que aceita um beijo na testa mas mostra os dentes se precisar. É o coroamento do feminismo 60 queima sutiã. Acho um avanço porque agora podemos tentar superar essa bobagem de igualdade. Estou louca para ver diferenças. Para que exaltemos as diferenças. A Dilma não é um homem e nem masculina. Ela só não é uma mulherzinha afetada. Conheço muitas Dilmas por aí. Me lembra muito a famosa Tia Rouca das repartições públicas pós redemocratização, como bem nos conta a compa Julinha.

Feliz, ansiosa e esperando os erros e os acertos. Um grande passo para a humanização da mulher. Nós que fazemos merdas e coisas lindas. Que rimos e somos acolhedoras mas também aprendemos a dar bicudas...
Salve, salve mulherada!