Ouvindo rádio, qualquer música ou frequência e eis que está lá o tal do amor. Poucas sobre o amor contente e muitas que cantam o amor infeliz. Traições, ciúmes, rejeição e principamente o abandono nosso de cada relacionamento. Difícil pensar em um tempo em que as relações finalmente podem acompanhar o amor. Quando ele existe somos um. Quando ele acaba, cada um vai para o seu lado buscar novas paixões. Uns sofrem mais outros menos. Mas de qualquer forma passa e seguimos nossas vidas novamente como quase indivíduos que somos.
As gerações que nos precederam passaram pouco ou nada por esse sempre constante movimento do nascer e morrer do amor. Quantos rompimentos amorosos minha vó viveu? Quantos domingos ela chorou no sofá com saudades de um amor que se foi e que não mais lhe enche a vida - e o domingo- de alegria? Quantos homems ela mandou embora e quantos a mandaram embora de suas vidas?
Nós temos que lidar com o sempre recomeço e com a tarefa de reconhecer o amor em suas muitas e não definitivas formas. O amor de um dia, de um mês ou de anos...
São sempre amores, sofridos e generosos como devem ser.
"Se não tivesse o amor
Se não tivesse essa dor
E se não tivesse o sofrer
E se não tivesse o chorar
Melhor era tudo se acabar."
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2 comentários:
amor:
líquido?
liquidificado?
liquidado?
Companheira,
Depois de ler tudo isso, me resta uma pergunta:
- Por que a gente é tão CABEÇUDA??!
bjos
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