28.7.09

As caras do centrão

Tem dias que o centrão da Babilônia está endiabrado. Toda a feição com a qual se cruza parece sinistra, de quem está indo pra virar a história e ir pras cabeças. A urgência no olhar e nas passadas que te atropelam na calçada. A Rota de um lado, os crackeiros amotinados de outro, a força tática mais a frente, os moleques embaixo do teu pé pedindo uma moeda e os nigerianos no seu mundo próprio de quem se sabe intocável. O ar é violento e quem se amedronta corre pra casa enquanto uma rapazeada pede mais uma cerveja. Tudo divido. Tudo normal.

O ódio aumenta na mesma velocidade com que os imóveis se valorizam.

4 comentários:

Bia disse...

Engraçado isso...
Eu que morava na roça num fazia idéia dessas coisas!...
Moro no bairro mais policiado de Campinas e, ainda assim, não sei se tenho mais medo das dúzias de PM´s de um lado do centro de convivência ou dos nóias que ficam perambulando... Voltar pra casa a pé depois das 23h tem sido aventuroso...!
Eita mundinho estranho...

Anônimo disse...

Centrão tá que nem a novela A VIAGEM, na parte que o Alexandre fica vagando no inferno entre seres sombrios...
Da minha janela, tem um inferno igualzinho. É chamado pelos íntimos: SOPÃO DO CRACÃO... coisa medonha...

beijo,

Aline

disse...

Ainda não fui ao centro, já faz uns 5 meses. Só vejo pelo jornal e já tô triste com o vou ver ao vivo...
Teve uma foto com uma loira toda arrumada vendendo crack no meio de duas dúzias de zumbis que foi foda.

Unknown disse...

hahaha...É O LIMBOOOOO!!!