... mas que sempre vale a lembrança e a vontade de fazer diferente.
Despertar é preciso.
Na primeira noite eles aproximam-se
e colhem uma flor do nosso jardim
e não dizemos nada.
Na segunda noite,
Já não se escondem;
pisam as flores, matam o nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada,
Já não podemos dizer nada.
Vladimir Maiakóvski,1930.
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Um comentário:
É!...
Lembro dessa poesia num livro de Lingua Portuguesa da 7a. ou 6a. série!
Acho que vou usá-la com meus alunos!!
Boa Lembrança Companheira!!
bjo
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