Para amar alguém esse alguém deve ter a medida certa. Um pouco menos é insuficiente, um pouco mais põe tudo a perder. Isso acontece porque amar é uma arte do mesmo tipo que comer: um prato que não está no ponto de acalmar o apetite mas não satisfaz o paladar. Tem gente que come para encher o bucho e estes podem viver sem amor mas não se companhia. Outros morreriam de fome antes de aceitar uma coisa mal preparada. Estes últimos serão eternos solitários a menos que encontrem a medida certa. Quando se pensa no amor as idéias não têm consistência e talvez por isso os grandes filósofos evitaram o tema, mas embora seja indigesto é óbvio que nossa pequena vida gira em torno de alguém que nos transformou em idiotas felizes ou sábios ressentidos.
(Efraim Medina Reyes em Era uma vez o amor mas tive que matá-lo)
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