29.10.07

O engano que é acerto.

Algumas pessoas me chamam de intolerante. Admito, tenho dois pesos e duas medidas: Sou extremamente dura com algumas pessoas e absolutamente maleável com outras. Mas não se trata obviamente de algo aleatório. Trata-se dos meus critérios. Do meu termomêtro do que dá para engolir, e do que só resta meter o pé... Mas também venho tentando, depois de algumas puxadas de orelha, a aprender enxergar um sentido além do que está óbvio nas impressões superficiais. O problema é que muitas vezes, quando estou quase caindo numas de tentar achar todo mundo legal a princípio, acontece alguma coisa que mostra que a gente também não se engana tanto assim...
E também os equívocos não são inocentes, talvez seja uma espécie de perseverança... sei lá.

O fato é quando me engano, quando sou intolerante e faço mal juízo de determinadas pessoas e situações e, do além, elas me mostram o contrário e que fui profundamente simplista e linear, enfim, mudar de uma idéia ruim para uma sensação boa, costuma me agradar muito.
Mostra que eu me enganei. Nesse caso, é muito gostoso estar errado. Errar a idéia sobre a expectativa individual, renova um pouco a crença no ser humano. Tenho a sensação de que estou aprendendo um pouco mais da existência louca e ramificada de cada um.

Ontem, depois de um ano e traus, meus livros do Focault reapareceram. Eles que eu achei que estavam perdidos por aí, não apenas criaram a expectativa da volta, como renderam uma linda discussão sobre o amor e as relações de poder e expectativa que o cercam. Ou seja, voltaram lidos e de uma forma muito melhor do que a minha. De uma forma bem mais prática. De muita água que rolou...

Eu, que me pensava esquecida por algum motivo, não estava não. Minha lembrança só estava em um cantinho. Eu e os livros não éramos um nada.

E num domingo a noite chatinho, foi bom ouvir um simples e sincero : Poxa, sonhei com você. Sei lá , mas queria te ligar, te ver.... Saber se você está bem, como está sua vida....

Tem vezes que é assim mesmo... ninguém está errado, ninguém foi filha-da-puta. É só mesmo assim que é a vida, a gente também não queria mas também está por aí magoando meio mundo.

Bom me enganar... Me faz bem perdoar um pouco mais o mundo.

6 comentários:

Anônimo disse...

Assim também fica fácil perdoar, né neguinha boazinha? RS

Beijão, joguei uma sinuquinha essa semana e lembrei tanto de você...

Beijão,

Aline

Cathola disse...

Boazinha eu? Será? hehehehe
Também fui jogar e tambem pensei em vc querida...vamos nessa semana?
beijoes

Angelamô disse...

Que bonitinha!
Saudades, cachó!

Anônimo disse...

Cassilda!!! Estou aqui no sertão!!! Qdo vier, dá uma ligadinha pra gente mascar capim embaixo das árvores!! rsss
Te amo, bjos
Dani.

Cathola disse...

Mascar capim e tomar uma pinguinha do Vardão...hehehehe... to enroscadinha por aqui, mas logo eu to ai....bejão e amor procê querida...

Cathola disse...
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