9.11.07

Viva a butecada!

Butecada que é butecada tem que ser no bar de algum Seu João ou seu Zé. Geralmente um tiozinho figura que faz parte do cenário do buteco, junto com as conservas de queijo no óleo, e os pacotinhos de torcida.

Dar uma butecada só com mulheres tem suas especificidades. Butecada feminina tem sempre o fator exótico que deixa tudo meio bizarrão. Uma mesa só de mulher nunca passa impune no buteco.
Butecada de mulher, principante depois da oitava garrafa quando todo mundo começa a falar alto, chama a atenção daqueles figuras que vão todo santo dia no Seu João, portanto nós, e não o buteco, somos a quebra da rotina. Daí os figuras querem pagar cerveja, recitam poema no meio da rua, vira uma festa...
A gente já tá falando alto de sexo, silicone, crianças, universidade pública e vai embora...
Butecada que é butecada termina com as mocinhas saindo, visivelmente embriagadas, empolgadas com a discussão sobre a privatização do mundo e soltando aquela fascistada etílica, xingando os estudantes da FFLCH de vagabundos, só pra finalizar a conversa.

Esbarra em um samba.

E faz a gente acordar de ressaca achando que era mesmo o melhor a se fazer naquele fim de tarde.

2 comentários:

Anônimo disse...

Nóis buteca mas não breca!!!

SALVE TIA ROUCA-MÓR!!!

E Cassitcha, num é que ontem depois do samba deu pano pra manga? Vixi, só enrosco dos bãããão. Fizemos até composição!

Beijo da Carolita.

Anônimo disse...

melhor programa para uma quinta à tarde... e segunda, terça, quarta...
Adorei, prá variar!
Bjocas e até mais tarde!
Raquel